Serra busca estratégia para vencer rejeição
O ex-governador José Serra (PSDB) já começou a discutir com antigos colaboradores pesquisas para avaliar a viabilidade de sua candidatura à Prefeitura de São Paulo nas eleições deste ano. Com base em pesquisas qualitativas feitas com pequenos grupos de eleitores, assessores de Serra disseram que é possível reduzir os altos índices de rejeição do eleitorado que ele enfrenta hoje. Mas isso vai depender de quanto tempo ele terá para fazer propaganda na televisão, e, portanto, da capacidade que os tucanos terão de atrair outros partidos para a campanha do ex-governador.
Exigência de ficha limpa em SP poupa atuais secretários
Em busca de uma agenda positiva, a Câmara Municipal de São Paulo resolveu pegar carona em recente decisão do Supremo Tribunal Federal para votar proposta que estende a Lei da Ficha Limpa a todas as futuras nomeações da administração pública. Se aprovado, o mecanismo atingirá "agentes ou servidores públicos" nomeados pelo prefeito ou pelos vereadores, em todos os escalões da administração municipal. Estarão vetadas nomeações de pessoas que se enquadrem nos critérios de inelegibilidade da Ficha Limpa, como condenação criminal em segunda instância.
No Agora São Paulo
Homem passa cantada, leva tapa e mata mulher no Rio
Uma mulher de 21 anos foi morta na madrugada de ontem no final de uma festa carnavalesca de rua em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ana Elizabeth de Oliveira foi assassinada depois de se desentender com um homem que a paquerou, de acordo com o delegado da 58ª DP (Posse) Marcos Henrique de Oliveira. De acordo com testemunhas, Ana estava com um grupo de amigos quando foi agarrada pelo homem, que ainda não foi identificado, e deu um tapa no rosto do desconhecido. Em seguida, eles discutiram, segundo a polícia. Na confusão, o homem sacou um revólver e atirou no rosto da mulher. A jovem morreu no local. O crime ocorreu por volta das 4h na rua Professora Marli Pereira de Carvalho, perto da praça principal do distrito de Miguel Couto, onde acontecia a festa. "O rapaz tentou assediar a vítima. Ela não gostou e houve uma discussão bem rápida, de uns dois minutos. Houve troca de empurrões. O rapaz sacou a arma, atirou na vítima e fugiu do local do crime", disse o delegado.
O Globo
Clubes militares criticam posições de ministros sobre a ditadura
Os representantes dos clubes militares das Forças Armadas deixaram claro na última quinta-feira que estão incomodados com o posicionamento de ministros do governo Dilma Rousseff quando o assunto é a ditadura militar. Em nota assinada por representantes de reservistas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica, os militares "expressam a preocupação com as manifestações de auxiliares da Presidente sem que ela, como a mandatária maior da nação, venha a público expressar desacordo. Os clubes citam três epísódios que justificariam a opinião de que o governo Dilma estaria se afastando do compromisso assumido durante a posse - o de que governaria para todos os brasileiros, "respeitando as diferenças de opinião, de crença e de orientação política", como relembra a nota. Além de uma entrevista da ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, ao jornal Correio Brasiliense, o documento critica o discurso de posse da nova ministra da Secretaria de Política para Mulheres, Eleonora Menicucci - considerado muito crítico ao regime militar. Diz a nota: "... teceu críticas exarcebadas aos governos militares e, se auto-elogiando, ressaltou o fato de ter lutado pela democracia (sic), ao mesmo tempo em que homenageava os companheiros que tombaram na refrega. A platéia aplaudiu a fala, incluindo a Sra Presidente. Ora, todos sabemos que o grupo ao qual pertenceu a Sra Eleonora conduziu suas ações no sentido de implantar, pela força, uma ditadura, nunca tendo pretendido a democracia". O documento também faz críticas ao conjunto de resoluções políticas aprovado por ocasião dos 32 anos do PT . Segundo os militares, o item que diz que o PT estará empenhado junto com a sociedade no resgate da memória da luta pela democracia durante o período da ditadura militar "é uma falácia, posto que quando de sua criação o governo já promovera a abertura política, incluindo a possibilidade de fundação de outros partidos políticos, encerrando o bi-partidarismo".
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