As palavras de Jesus ecoam no evangelho: “ai de vós, escribas e fariseus hipócritas” (Mt. Cap 23 e versículos 13/19). Quais os motivos para tanta oposição a esse grupo de religiosos que originados no século II a.C., seguiam rigorosamente a Lei de Deus? É o que se denomina, atualmente, de positivismo jurídico. Naquele tempo, o poder político se misturava com a religião e todo o comportamento da sociedade era disciplinada em função da Lei Mosaica, que teria sido outorgada por Jeová, no monte Sinai.
Jesus, como o apóstolo enviado por Deus para celebrar uma nova aliança entre Deus e a humanidade, pregava o amor, o perdão e a justiça verdadeira, independentemente dos dogmas religiosos.
Para os fariseus importava o que estava escrito na lei ou no costume de séculos atrás. Para Jesus o que realmente tinha significado era a sinceridade na manifestação. Tinha real importância o que saía do coração da pessoa. Ou seja, para Jesus o homem devia não só se expressar com palavras bonitas, mas o mais importante, viver intensamente o amor, com atitudes concretas e exemplares.
Os escribas eram os chamados doutores da lei. Interpretando e mandando aplicar a lei, os escribas gozavam de alto prestígio e poder político perante a comunidade. Ninguém podia fazer alguma coisa, antes de consultar os escribas.
Isso dava oportunidade para o escriba distorcer a lei, em benefício próprio ou de grupos engajados, excluindo as demais pessoas. Os escribas extraiam da lei o que lhes era conveniente, pois da letra fria da lei, era capaz de interpretar situações muitas vezes injustas para o povo, que suportava aquela opressão, sem poder reagir, porque podia ser acusado de grave insurreição e condenado com pena de morte.
Os fariseus seguiam não apenas a lei, mas também as tradições passadas de gerações para gerações. Eles acreditavam que seguindo a lei e a tradição, estariam cumprindo a vontade de Deus.
Jesus não seguiu a esses costumes, e pregava um novo comportamento baseado na solidariedade e no amor fraterno. Contudo, essa pregação provocou uma profunda cisão na estrutura de poder dos governos, que passaram a temer pelos seus cargos e privilégios.
Naquele tempo, a Palestina e demais países da região eram dominados pelo Império Romano, que respeitava de um certo modo os costumes e a cultura locais, desde que os governos pagassem impostos ao Imperador de Roma. Os publicanos eram um grupo de funcionários que cobram impostos para Roma.
Os impostos só eram cobrados dos pobres, viúvas, órfãos e dos pequenos agricultores e artesãos. A elite composta pelos sacerdotes, funcionários do alto escalão, os nobres, o sumo sacerdote e membros do Sinédrio não pagavam impostos e viviam cercados de privilégios e riqueza, enquanto que o “povão” bancava essa situação.
Jesus atacou exatamente esse ponto crucial da sociedade da época, onde os ricos sempre exploravam os trabalhadores e desamparados.
Quando a pregação passou a mobilizar os fracos e oprimidos, o Reino passou a balançar, pois muitos seguidores de Cristo passaram a questionar a atitude dos governos e a não obedecer a ordem para pagar impostos que eram enviados para Roma e para bancar a elite dirigente.
Daí a ferrenha perseguição que teve que enfrentar, pois na verdade, Jesus pregava uma revolução contra aqueles costumes arraigados no seio daquela sociedade, há mais de dois séculos. Jesus contrariava a atitude dos fariseus e dos escribas que ordenavam pesado fardo às viúvas, órfãos e pobres e eles mesmos viviam na riqueza e gozando de alto prestígio social.
A mesma história se repete hoje em dia. Se Jesus aparecesse, contra qual grupo ou entidade ele ia se opor. Precisamos fazer uma reflexão. Ao qual grupo pertencemos.
Será que não pertencemos ao grupo dos escribas, que seguiam simplesmente a lei, esquecendo-se da justiça social ou o grupo dos fariseus, que pregavam para outros a dureza da lei, mas eles mesmos não seguiam os mandamentos? Quais as nossas atitudes perante a situação presente? Será que não estamos nos comportando como os escribas ou os fariseus?
Nós temos rezado muito e feito pouco em favor do próximo? Temos nos insurgido contra as injustiças? Ou será que corremos o risco da advertência de Jesus? “Ai de vós Escribas e Fariseus Hipócritas que só oram e nada fazem em benefício do próximo”
Está na hora de transformar os gestos e orações em obras concretas de amor ao nosso próximo, independentemente do credo, do nível social, raça ou da cultura. Está na hora de nos indignarmos não contra o pecador, mas contra a iniqüidade permeada na sociedade que dá a sensação segundo o qual o errado passa a ser certo e o certo passa a ser errado.
Se fizermos isso, com certeza seremos perseguidos. Mas isso é sintoma que começamos a seguir a Jesus Cristo.
Jesus, como o apóstolo enviado por Deus para celebrar uma nova aliança entre Deus e a humanidade, pregava o amor, o perdão e a justiça verdadeira, independentemente dos dogmas religiosos.
Para os fariseus importava o que estava escrito na lei ou no costume de séculos atrás. Para Jesus o que realmente tinha significado era a sinceridade na manifestação. Tinha real importância o que saía do coração da pessoa. Ou seja, para Jesus o homem devia não só se expressar com palavras bonitas, mas o mais importante, viver intensamente o amor, com atitudes concretas e exemplares.
Os escribas eram os chamados doutores da lei. Interpretando e mandando aplicar a lei, os escribas gozavam de alto prestígio e poder político perante a comunidade. Ninguém podia fazer alguma coisa, antes de consultar os escribas.
Isso dava oportunidade para o escriba distorcer a lei, em benefício próprio ou de grupos engajados, excluindo as demais pessoas. Os escribas extraiam da lei o que lhes era conveniente, pois da letra fria da lei, era capaz de interpretar situações muitas vezes injustas para o povo, que suportava aquela opressão, sem poder reagir, porque podia ser acusado de grave insurreição e condenado com pena de morte.
Os fariseus seguiam não apenas a lei, mas também as tradições passadas de gerações para gerações. Eles acreditavam que seguindo a lei e a tradição, estariam cumprindo a vontade de Deus.
Jesus não seguiu a esses costumes, e pregava um novo comportamento baseado na solidariedade e no amor fraterno. Contudo, essa pregação provocou uma profunda cisão na estrutura de poder dos governos, que passaram a temer pelos seus cargos e privilégios.
Naquele tempo, a Palestina e demais países da região eram dominados pelo Império Romano, que respeitava de um certo modo os costumes e a cultura locais, desde que os governos pagassem impostos ao Imperador de Roma. Os publicanos eram um grupo de funcionários que cobram impostos para Roma.
Os impostos só eram cobrados dos pobres, viúvas, órfãos e dos pequenos agricultores e artesãos. A elite composta pelos sacerdotes, funcionários do alto escalão, os nobres, o sumo sacerdote e membros do Sinédrio não pagavam impostos e viviam cercados de privilégios e riqueza, enquanto que o “povão” bancava essa situação.
Jesus atacou exatamente esse ponto crucial da sociedade da época, onde os ricos sempre exploravam os trabalhadores e desamparados.
Quando a pregação passou a mobilizar os fracos e oprimidos, o Reino passou a balançar, pois muitos seguidores de Cristo passaram a questionar a atitude dos governos e a não obedecer a ordem para pagar impostos que eram enviados para Roma e para bancar a elite dirigente.
Daí a ferrenha perseguição que teve que enfrentar, pois na verdade, Jesus pregava uma revolução contra aqueles costumes arraigados no seio daquela sociedade, há mais de dois séculos. Jesus contrariava a atitude dos fariseus e dos escribas que ordenavam pesado fardo às viúvas, órfãos e pobres e eles mesmos viviam na riqueza e gozando de alto prestígio social.
A mesma história se repete hoje em dia. Se Jesus aparecesse, contra qual grupo ou entidade ele ia se opor. Precisamos fazer uma reflexão. Ao qual grupo pertencemos.
Será que não pertencemos ao grupo dos escribas, que seguiam simplesmente a lei, esquecendo-se da justiça social ou o grupo dos fariseus, que pregavam para outros a dureza da lei, mas eles mesmos não seguiam os mandamentos? Quais as nossas atitudes perante a situação presente? Será que não estamos nos comportando como os escribas ou os fariseus?
Nós temos rezado muito e feito pouco em favor do próximo? Temos nos insurgido contra as injustiças? Ou será que corremos o risco da advertência de Jesus? “Ai de vós Escribas e Fariseus Hipócritas que só oram e nada fazem em benefício do próximo”
Está na hora de transformar os gestos e orações em obras concretas de amor ao nosso próximo, independentemente do credo, do nível social, raça ou da cultura. Está na hora de nos indignarmos não contra o pecador, mas contra a iniqüidade permeada na sociedade que dá a sensação segundo o qual o errado passa a ser certo e o certo passa a ser errado.
Se fizermos isso, com certeza seremos perseguidos. Mas isso é sintoma que começamos a seguir a Jesus Cristo.
concordo plenamente c vc merciano..............PARABENS PELO BELO COMENTÁRIO
ResponderExcluiroooohh desculpe pelo erro em seu nome, quiz dizer DR. MARIANO, MAIS CONFIRMO O Q DISSE ESTOU DE PLENO ACORDO C SEU COMENTÁRIO.
ResponderExcluir