Eu penso que a atual Administração Municipal não precisaria de um porta voz que todo dia usando a Rádio Comunitária, como uma metralhadora giratória, atira para todos os lados. Na carrada de denúncia que faz diariamente, esquece-se o porta vez que ele é governo, está no governo, formando a base aliada do Prefeito na Câmara Municipal, investido de poderes para requisitar documentos, informações e até mesmo pedir uma CPI para apurar as graves acusações segundo as quais a nova escola representa ameaça aos alunos, alegando falta de acessibilidade, falta dágua, comparando como um presídio e profetizando uma tragédia como da boate de Santa Maria.
Não seria mais conveniente o cidadão, travestido de porta voz, pedir audiência com o engenheiro que subscreveu a obra e o empresário que construiu para se inteirar dos possíveis problemas que anuncia, ao inves de se utilizar do meio de comunicação, para fazer um verdadeiro terrorismo junto aos pais de alunos. Essa pessoa não está ajudando em nada, apenas criando um clima de medo junto a população, sem base concreta ou comprovações, apenas por puro achismo ou suspeitas, mais frutos da sua ideologia política do que de uma pessoa mais responsável com o que afirma.
Antes de apurar possíveis falhas, é precipitada qualquer informação tendenciosa que semeia medo e intranquilidade a todos. Na ânsia de denegrir a administração passada, o nobre porta voz de governo presta um desserviço à comunidade que o elegeu.
A mesma liberdade que a democracia garante, prevê também responsabilidade civil, criminal e administrativa pelos danos que causar a terceiro, por abuso de direito ou liberdade de expressão. A Constituição Federal não erigiu a liberdade de expressão em grau absoluto. Ela prevê sanções para quem não tem responsabilidade sobre o que fala.
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