quarta-feira, 4 de abril de 2012

AS PRINCIPAIS MANCHETES DA IMPRENSA PAULISTA, NESTA QUARTA-FEIRA


 

FOLHA.COM


 

Governador escolhe novo comandante-geral da PM


 

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) escolheu o coronel Roberval Ferreira França, 49, como novo comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo. Ele comandará os cerca de 96 mil policiais da corporação com a saída do coronel Álvaro Batista Camilo, anunciada segunda (2). França é bacharel em direito e administração e doutor em ciências policiais de segurança e ordem pública, e vinha atuando como comandante do policiamento da região do Grande ABC.Integrante da Comissão Especial de Segurança da Copa 2014, ele também atua como professor de doutorado do curso superior da polícia. O coronel Hudson Tabajara Camilli, que comanda a Escola de Educação Física da PM, ocupará o cargo de subcomandante, substituindo o coronel Pedro Batista Lamos. Com a saída de Camilo, no cargo desde abril de 2009, a tendência é de substituição gradativa nos 12 postos de comando do organograma da PM.


 

Concurso para gari tem questão sobre novelas e Michel Teló


 

Para trabalhar como gari em Cambé, no interior do Paraná, não basta ter o ensino básico completo. É preciso conhecer também o bordão de uma personagem do humorístico "Zorra Total" e saber o nome da atriz que interpretou Pereirão na novela global "Fina Estampa". Essas questões fizeram parte de um concurso público que causou polêmica na semana passada ao testar conhecimentos dos candidatos sobre programas de TV e cantores populares.A UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), responsável pela prova, elaborou também uma pergunta sobre o nome da música de Michel Teló que inspirou o craque Cristiano Ronaldo a dançar na comemoração de um gol. As perguntas desagradaram os servidores públicos de Cambé, cidade a 385 km de Curitiba. "Vindo de uma universidade federal, é para ficar assustado", afirmou o presidente do sindicato dos servidores municipais, Carlos Aparecido de Melo. Para ele, o concurso subestimou a inteligência dos candidatos.

terça-feira, 3 de abril de 2012

O QUE ROLOU HOJE NA IMPRENSA PAULISTA

FOLHA.COM


 

'Não estou mais produzindo o que deveria', diz comandante da PM ao deixar o cargo


 

O coronel Álvaro Batista Camilo, 50, terminou no início da noite de segunda-feira (2) de recolher os objetos da sala dele no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, na Bom Retiro, centro de São Paulo. Um dia após a Folha revelar que o governo estadual anteciparia a substituição dele, o PM procurou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e entregou o cargo. "Na semana passada, conversei com o secretário [Antônio Ferreira Pinto] e ele achou que deveria antecipar [a mudança]", afirmou Camilo, depois de se reunir com os comandantes de batalhões pela última vez. A notícia causou surpresa entre policiais. Originalmente, o coronel poderia permanecer no cargo até o mês que vem. Mas diz ter mudado de ideia ao notar a existência de indicativos que era "hora de partir". "Não estou mais produzindo o que deveria." Em entrevista, o coronel não descartou a possibilidade de ingressar na carreira política futuramente e afirmou que a cidade não conseguirá se livrar do crack.


 

Alckmin indica que escolherá Locke para chefiar Procuradoria


 

O governador Geraldo Alckmin indicou a aliados que vai nomear Felipe Locke como o novo procurador-geral de Justiça de São Paulo. Locke foi o mais votado na eleição interna promovida pelo Ministério Público estadual no último dia 24. Ele se apresentou como candidato de oposição ao atual procurador-geral, Fernando Grella.Nos últimos dez dias, Alckmin consultou várias pessoas do meio jurídico para saber o que pensam de Locke. Ele fez críticas à campanha do procurador, mas indicou que tende a nomeá-lo. Alckmin anunciará sua decisão até sexta-feira. A lei permite que o governador escolha qualquer um dos três procuradores de Justiça que concorreram na eleição do Ministério Público, não necessariamente o mais votado.


 

ESTADÃO


 

Corinthians faz parceria com penitenciária para manutenção do clube


 

Acostumado a fechar grandes negócios no marketing, nesta segunda-feira o Corinthians anunciou uma parceria diferente, que não renderá cifras extras ao clube, mas ajudará na reintegração social de até trinta detentos vindos do Centro de Detenção Provisória Belém I, de São Paulo. Em um acordo envolvendo a própria penitenciária, além da Fundação de Amparo ao Predo (Funap) e da Secretaria de Administração Penitenciária do estado, o time alvinegro contratará de 10 a 30 detentos em regime semi-aberto para ajudarem na manutenção das dependências clube. A parceria será formalizada na manhã desta terça-feira, em um evento que acontecerá no Parque São Jorge, e o Corinthians considera a ação um passo importante de "responsabilidade social" do clube.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

O QUE PINTOU NA IMPRENSA NESTA SEGUNDA FEIRA


 

FOLHA.COM


 

Jardinópolis (SP) abre 'guerra' contra o Estado por causa de presídio


 


 


A Prefeitura de Jardinópolis (329 km de São Paulo) está em "guerra" com a SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) para tentar barrar a construção de um presídio. As obras estão sendo feitas no distrito de Jurucê, às margens da rodovia Candido Portinari, entre Ribeirão Preto e Brodowski. A administração entrou com uma ação contra a SAP, alegando que o Estado não possui alvará para as obras. Já o Estado alega que cumpriu todas as determinações, enquanto a Cetesb (Companhia Ambiental de São Paulo) diz que, na esfera ambiental, não há pendência para a continuidade das obras.


 

ESTADÃO


 

Prefeitos aceitam presídios por R$ 1,1 bi


 

De olho no R$ 1,1 bilhão previsto no Plano Nacional de Apoio ao Sistema Prisional, os prefeitos deixaram de lado a resistência de receber penitenciárias em suas cidades. Lançado há quatro meses pelo Ministério da Justiça, o projeto tem como metas criar 42,5 mil vagas em penitenciárias e cadeias públicas, zerar o déficit de unidades femininas e reduzir a quantidade de presos provisórios em delegacias. Levantamento feito pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) apresentado à Casa Civil mostra que 77 contratos já estão em andamento para a construção e reforma de unidades prisionais. Para criar 21 mil vagas, o governo deve destinar R$ 544,8 milhões. Outros 20 convênios foram assinados com 15 Estados, totalizando mais R$ 270 milhões. A primeira fase do plano vai criar 8,3 mil vagas em cadeias públicas. O Depen ainda analisa 96 projetos para a construção de unidades prisionais.